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Cidadão corporativo globalizado

Cidadão corporativo globalizado

Fala-se muito em “empregabilidade”. O dicionário Houass define a palavra como uma “qualidade do que ou de quem é empregável; possibilidade de ser empregado”. Mas o que é ser empregável, hoje? Os diferenciais são muitos, variam de área para área. Geralmente há o mínimo de exigência para que um profissional seja “empregável”. Um graduação não é mais suficiente. Uma pós-graduação iguala concorrentes. Experiência em empresas de ponta pode ser um diferencial. Proficiência em línguas? É pré-requisito. Se forem duas, pode ser um diferencial. Mas é preciso ser, antes de tudo, um cidadão, um cidadão corporativo globalizado para ser “empregável”.

Em uma realidade globalizada, em que mesmo médias empresas têm de pensar e agir globalmente, torna-se competitivo o profissional que pensa (e age) da mesma forma. Para ser um “cidadão global”, não necessariamente precisa viver viajando, visitando outros países. Precisa sim estar atento às mais variadas realidades. Crises, oportunidades, guerras, conflitos, grandes acidentes naturais, personalidades, empresários e marcas influentes local e globalmente.

Como ser um profissional globalmente antenado? Lendo, ouvindo, assistindo, conversando em outras línguas. Se puder estar em outros países, realidade e em contato com povos diferentes, melhor ainda.

Da poltrona de casa, da tela do computador, do iPad e/ou da televisão da sala pode-se ler jornais, assistir a noticiários de outros países, acessar websites de concorrentes. Isso sim é ser um cidadão corporativo globalizado.

Faça sua lição de casa. Se você atua em uma multinacional, como está a situação do continente em que você está situado? E no país da matriz, como é? E em um país com características semelhantes ao que vocês está? Tenha como exemplo o Brasil. O país é parte dos Brics. Brasil-Rússia-Índia-China (e agora África do Sul). O que faz estes países serem a bola da vez?

Se você fizer este esforço, apenas por alguns minutos do seu dia, garantimos pontos importantes para você se tornar um “diferente” no mercado de trabalho: melhora natural em sua proficiência em outro idioma, melhor entendimento de outras realidades e culturas e, no mínimo, um papo interessante, seja com seu chefe, seja com um headhunter angustiado para preencher as inúmeras exigências de seu cliente, uma multinacional com presença e atuação em vários países.

Há apenas um fato claro neste texto. O ponto de partida, de tudo isso, é um bom domínio do Inglês. Já começou?

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