Carlos passou um mês na escola parceira Bridge em Denver e nos conta sua experiência.
O Carlos Ely é Diretor de Relações Institucionais do WalMart Brasil.
Gaúcho de Porto Alegre, 48 anos, formado em Comunicação e Direito, com pós-graduação em Direito Ambiental, Carlos é o típico gaúcho alegre e comunicativo. Com uma carreira sólida, desenvolvida tanto no âmbito público, foi secretário de meio-ambiente no Rio de Janeiro na década de 90, quanto privado, tem muito a nos contar de sua experiência no exterior e nos cursos de imersão da Bridge.
Há alguns anos no Wal-Mart, Carlos resolveu “destravar” seu inglês, como ele mesmo diz. “Sentia receio de falar, de me expressar em Inglês, de cometer erros. A imersão em Denver me fez voltar outra pessoa”, diz, animado. “Algo que sempre vou levar comigo é o fato de não me importar em cometer alguns erros, principalmente quando estiver falando com um nativo. O americano, de forma geral, sabe disso e respeita”, explica Carlos.
Acostumado a viajar ao exterior, foi a primeira vez que saiu do Brasil com o objetivo exclusivo de estudar. “Não me arrependo, aliás, deveria ter feito isso antes”.
Com gosto pela prática de esportes Carlos e a família sempre viajam para Denver para esquiar. Agora, depois da imersão, têm mais motivos para voltar: as amizades.
Leia a entrevista de Carlos Ely abaixo e inspire-se a uma temporada em Denver, com muitas amizades, esporte e, claro, muito aprendizado.
Por que a Bridge, Carlos?
O Walt-Mart tem um programa de Desenvolvimento de Executivos e me foi proposto fazer uma temporada para estudar inglês no exterior. Como já conhecia Denver, porque sempre vou esquiar em “Black and Ridge”, a 100 km da cidade, foi mais do que natural minha escolha.
Como foram os 30 dias em Denver?
Maravilhosos. Aprendi muito, ganhei muita confiança, meu inglês se desenvolveu demais. E perdi o receio de falar.
Mas, para aprender, tem de se concentrar no estudo. É importante buscar interação com colegas, professores e funcionários. Todos, sem exceção, são muito receptivos, carinhosos mesmo. Desde o Richard, diretor da escola, até as recepcionistas, Colin e Lace (CHECAR). Como gosto de fazer amizades, me senti em casa, quase que literalmente. As pessoas, na Bridge, te abraçam com muito carinho.
O esquema de ensino é muito bom, por vários motivos. Além de alguns brasileiros, claro, tem gente de todo o mundo. Árabes, japoneses, sul-coreanos, alemães, mexicanos, argentinos. Todos interessados na mesma coisa, aprender inglês. Temos três aulas em grupo e outras duas individualizadas, você e o professor. Se estão a fim de mudar um pouco, podem pegar o carro e passear pela cidade, fazer compras, tomar um café ou simplesmente andar na rua.
E depois dos períodos de aulas?
Ia para casa, tomava um banho, jantava, conversava com minha “host mother”, uma senhora de 63 anos que adorei, e saía com colegas e professores, que sempre acompanham os alunos, quando possível. Não é só nos períodos de aulas que aprendemos, mas também nos momentos de diversão.
E a locomoção?
É muito fácil. Neste quesito voltei a me sentir um adolescente, peguei muito ônibus e trem.
Você disse que esta foi sua primeira experiência no exterior para estudar. Mesmo assim, o que você recomenda, ficar em Casa de Família ou Hotel?
Casa de Família, sem sombra de dúvidas. Acabei de convencer um amigo a ficar em casa de família também. É muito melhor. Se for a um hotel, você cairá em algumas tentações muito fortes, tipo ficar no quarto vendo TV e acabar dormindo, ou ligar para a família, ficar na Internet, etc. Na Casa de Família o grande prazer é você interagir com as pessoas da casa, sejam elas americanas ou não. Adorei a minha “host mother”, a Diane. Uma senhora muito simpática e com muita paciência para nos ensinar e conversar. Ela mora sozinha e adora receber estudantes. Além dela, morei com um suíço muito simpático também, o Philippe.
Você pratica esqui, mas foi a Denver no Verão. Como ficou o seu lado que gosta de esportes?
Denver respira esportes. É muito gostoso. Diverti-me muito de bicicleta. É uma cidade plana, o que ajuda muito. Mas fui para a mesma montanha onde costumo esquiar e adorei. Um passeio excelente, a vista melhor ainda.
Algo que me chamou muito a atenção foi o clima saudável da cidade, em todos os sentidos. Você vê muito pouca gente fora do peso em Denver. As pessoas são preocupadas com a saúde mesmo. Um bom exemplo são os restaurantes perto da Bridge que servem refeições orgânicas. É até difícil encontrar McDonald´s.
Falando nisso, como foram os programas fora da sala de aula?
Excelentes. Ou recebíamos indicações dos americanos, ou eles mesmos nos levavam. Então, conheci atrações de todos os gostos. Há o dia do baseball,por exemplo.O jogo em si não é o mais legal, mas sim a experiência de viver um típico programa americano – cerveja e cachorro-quente.
Há muitos shows, anfiteatro a céu aberto, praças centrais com shows populares.
No centro, na rua principal, tem diversos restaurantes, um grande teatro, bares, boates.
Um dos programas mais legais que eu fui acontece todas as terças-feiras. É a noite Country. Em um clube, 2500 pessoas se divertem vestindo aqueles trajes típicos.
O que mais te marcou nesta viagem?
Sem dúvidas foram as amizades que fiz. Seja com o pessoal da Bridge, ou com os colegas de aulas. Estamos sempre trocando e-mails. Em breve irei à casa do Leonardo, no interior de São Paulo, que conheci em Denver. O mesmo vai acontecer com um professor da Bridge, que vai passar comigo e minha família o Reveillón deste ano, no Rio.
Última coisa, pode avisar o pessoal da Bridge, em Denver que em janeiro estou de volta, vou esquiar e levar minha família para conhecer todo mundo na escola!